quinta-feira, 31 de março de 2011

Novo trecho divulgado do livro Transição Planetária, de Manuel Philomeno de Miranda, psicografado por Divaldo Franco

Antes das 20h, conforme os relógios terrestres, a sala se encontrava repleta. 

(...) Recebêramos vagas informações a respeito do nobre Órion, que viria da constelação do Touro, particularmente de uma das Plêiades, a fim de apresentar-nos considerações relevantes a respeito do momentoso projeto de reencarnações em massa, conforme vinha acontecendo no amado planeta, desde a metade do século passado, e ora se intensificaria. 

(...) A seguir, solicitou ao Espírito Ivon Costa, abnegado divulgador do Espiritismo durante a primeira metade do século passado, no Brasil, que proferisse a prece inicial. 

Observei que num dos lados da mesa, a distancia regular, duas entidades femininas com longas vestes vaporosas e alvinitentes sentaram-se ao lado de um tubo formado por tênue claridade que descia do teto... 

O amigo citado, visivelmente inspirado, com uma voz melodiosa como uma flauta habilmente tocada, pôs-se em prece que acompanhamos em silêncio: 

Jesus, Benfeitor nosso! 

Enquanto o planeta amado estertora no seu processo de aprimoramento evolutivo, padecendo rudes provas e expiações, arrebatando os seus habitantes em direção a sofrimentos inenarráveis, aqueles que aqui estamos reunidos e Te amamos, suplicamos misericórdia, em face da inferioridade moral que predomina em nossa natureza espiritual. 

Desde há milênios que a todos nos convocas para a construção do reino espiritual nas mentes e nos corações, sem que hajamos atendido corretamente ao Teu chamado. 

... Nas culturas e civilizações antigas, desde o período dos sumérios, alguns de nós demo-nos conta do alto significado da existência terrena, deixando-nos, porém, anestesias pelos vapores da matéria enganosa... 

Mais tarde, na Pérsia e em Nínive, tomamos conhecimento da Verdade e dos seus mistérios, para logo os abandonarmos, seguindo as turbas guerreiras de Dario ou de Salmanasar, conquistando terras e disseminando a morte. 

A nossa foi, então, a sementeira de sangue, de orfandade, de viuvez, de ódio, e a colheita foram as dores acerbas e sem nome na Babilônia e no Egito, que nos fascinaram com seus templos faustosos, arrastando-nos depois para as derrotas sangrentas com Astiages e o assassinato de Akenaton... 

Transitamos pelos montes do Tibet e pelas planuras da Índia, repetindo as lições do Mahabarata que nos emocionavam, sem que conseguíssemos alterar a belicosidade infeliz que nos assinalava... 



A China veneranda com Fo-Hi e os seus filósofos ensinou-nos sabedoria, entretanto não nos arrefeceu a sede alucinada de poder sobre a Mandchúria e os povos vizinhos, que também a destroçaram várias vezes com seus carros de destruição... 

Atravessamos o deserto com Moisés, como o faríamos depois com Esdra, por nobreza de Ciro para reconstruir o templo e reerguer Jerusalém, e atacamos os filisteus e outros povos, semeando o terror, malsinando, destruindo... 

Atenas encantou-nos, desde os dias de Anaxágoras, depois, com as lições de Sócrates, não impedindo, porém, que nos entregássemos, em Esparta, à hediondez e às lutas incessantes... 

Acompanhamos Cipião, o africano, como o fizéramos com Alexandre Magno, o macedônio, e Aníbal, o cartaginês, embora conhecedores da filosofia em torno da imortalidade e da interferência dos deuses em nossa vida... 

... E contigo, após ouvir-Te as lições de incomparável beleza, abandonamos a fidelidade e convertemos a Tua doutrina em poder de mentira, luxúria, hipocrisia e desventura... 

Assim, atravessamos a noite medieval, advertidos por mártires e santos, apegados à infâmia e ao horror. 

Morremos e renascemos, vezes sem conto, despertando realmente para a vida em abundância quando as claridades do Espiritismo nos arrancaram da densa treva interior, da ignorância e do abismo da loucura egotista... 

Houve uma pausa comovida. Todos respirávamos ao ritmo da narração evocativa, profunda e grave. 

Logo depois, prosseguiu com o mesmo timbre de voz e com a mesma emoção: 

Mais de uma vez, a Tua misericórdia sacudiu a barca planetária, qual ocorreu, há pouco, através do tsunami, demonstrando a fraqueza dos engenhos humanos e suas parcas possibilidades de conhecer os desígnios de Deus, a fim de a todos despertar-nos em definitivo. 

Novamente solicitaste o apoio de outros Espíritos para a grande transição que logo mais terá lugar no mundo físico. 

Permite-nos, agora, que o Embaixador de outra esfera, que estamos aguardando, possa trazer-nos a Tua benção em nome do amor universal, a fim de que, realmente conscientes, consigamos servir-Te com discernimento e abnegação. 

Aqui estamos, genuflexos e expectantes, a Teu serviço, de coração e mente abertos à verdade. 



Misericórdia, Senhor! 

Quando silenciou, completara-se a materialização do visitante especial no tubo de luz, graças à contribuição das médiuns que lhe ofereceram a substância própria para o acontecimento. 

Era de estatura um pouco mais alta que o terrícola padrão. Os olhos pareciam duas estrelas fulgurantes no céu da face gentil. Os movimentos corporais faziam-se harmônicos, quando saiu do lugar onde se condensara... 

(...) O nobre espírito agradeceu com um sorriso jovial e iniciou a sua exposição: 

“– Veneráveis administradores, almas irmãs nossas de todas as dimensões: 

– Saudamo-vos a todos em nome do Senhor do Universo. 

– Representando a formosa esfera de amor que se encontra instalada numa das Plêiades, envolta em vibrações especiais constituídas de fótons que formam uma luminosidade em tons azuis, aqui estamos, atendendo à invitação do Sublime Governador do planeta terrestre. 

“Embora sem condições de falar em nome dos nossos Guias espirituais, trago o compromisso de contribuir convosco no programa de elevação da Humanidade através da reencarnação de servidores do Bem, adrede preparados para o mister sublime 

“Esta não é a primeira vez que o mundo terreno recebe viajores de outras moradas, atendendo à solicitação de Jesus-Cristo, qual aconteceu no passado, no momento da grande transição das formas, quando modeladores do vaso orgânico mergulharam na densa massa física fixando os caracteres que hoje definem os seus habitantes... Da constelação do Cocheiro vieram aqueles nobres embaixadores da luz que contribuíram para a construção da humanidade atual, inclusive outras inteligências, todavia, não moralizadas, que após concluídos alguns estágios evolutivos retornaram, felizes, aos lares queridos... 

“Em outras oportunidades, luminares da Verdade submergiram nas sombras do mundo terrestre, a fim de apresentarem as suas conquistas e realizações edificantes, auxiliando os seus habitantes a crescer em tecnologia, ciência, filosofia, religião, política, ética e moral... Nada obstante, o desenvolvimento mais amplo ocorreu na área da inteligência e não do sentimento, assim explicando o atual estágio de evolução em que se encontram, rico de conhecimentos e pobre de edificações espirituais... 

“Periodicamente, por sua vez, o planeta experimenta mudanças climáticas, sísmicas em geral, com profundas alterações em sua massa imensa, ou sofre impacto de meteoros que lhe alteram a estrutura, tornando-o mais belo e harmônico, embora as destruições que, na ocasião, ocorrem, tendo sempre em vista o progresso, assim obedecendo à planificação superior com o objetivo de alcançar o seu alto nível de mundo de regeneração 

Concomitantemente, a fim de poderem viajar na grande nave terrestre que avança moralmente nas paisagens dos orbes felizes, incontáveis membros das tribos bárbaras do passado, que permaneceram detidos em regiões especiais durante alguns séculos, de maneira que não impedissem o desenvolvimento do planeta, renascem com formosas constituições orgânicas. Fruto da seleção genética natural, entretanto, assinalados pelo primitivismo em que se mantiveram. 

“Apresentam-se exóticos uns, agressivos outros, buscando as origens primevas em reação inconsciente contra a sociedade progressista, tendo, porém, a santa oportunidade de refazerem conceitos, de aprimorarem sentimentos e de participarem da inevitável marcha ascensional... Expressivo número, porem, permanece em situações de agressividade e indiferença emocional, tornando-se instrumentos de provações rudes para a sociedade que desdenha. Fruem da excelente ocasião que, malbaratada, os recambiará a mundos primitivos, nos quais contribuirão com os conhecimentos de que são portadores, sofrendo, no entanto, as injunções rudes que serão defrontadas. Repete-se, de certo modo, o exílio bíblico de Lúcifer e de seus comparsas, no rumo de estâncias compatíveis com o seu nível emocional grosseiro, onde a saudade e a melancolia se lhes instalarão, estimulando-os à conquista do patrimônio de amor desperdiçado na rudeza, e então lutarão com afã para a conquista do bem. 

“Ei-los, em diversos períodos da cultura terrestre, desfrutando de chances luminosas, mas raramente aproveitadas, cuja densidade vibratória já não lhes permite, por enquanto, o renascimento em o novo mundo de regeneração.” 

O emissário silenciou suavemente e repassou os olhos luminosos pelo imenso auditório mergulhado em quietude e reflexão, absorvendo-lhe cada palavra, logo prosseguindo: 

“As moradas do Pai são em número infinito, mantendo, como é compreensível, intercambio de membros, de modo a ser preservada a fraternidade sublime, porquanto, aqueles mais bem aquinhoados devem contribuir em benefício dos menos enriquecidos de momento. A sublime lei de permutas funciona em intercâmbio de elevado conteúdo espiritual. 

“Da mesma forma que, da nossa Esfera, descerão ao planeta terrestre, como já vem sucedendo, milhões de Espíritos enobrecidos para o enfrentamento inevitável entre o amor abnegado e a violência destrutiva, dando lugar a embates caracterizados pela misericórdia e pela compaixão, outros missionários da educação e da solidariedade, que muito se empenharam em promovê-las, em existências pregressas, estarão também de retorno, contribuindo para a construção da nova mentalidade desde o berço, assim facilitando as alterações que já estão ocorrendo, e sucederão com maior celeridade... 

“Nesse sentido, o psiquismo terrestre e a genética humana encontram-se em condições de receber novos hóspedes que participarão do ágape iluminativo, conforme o egrégio Codificador do Espiritismo referiu-se em sua obra magistral A Gênese, constituída por todos aqueles que se afeiçoem à verdade e se esforcem por edificar-se, laborando em favor do próximo e da sociedade como um todo. 

“Desse modo, qual ocorre em outros Orbes, chega o momento em que a Mãe-Terra também ascenderá na escala dos mundos, conduzindo os seus filhos e aguardando o retorno daqueles que estarão na retaguarda por algum tempo, porquanto o inefável amor de Deus a ninguém deixa de amparar, ensejando-lhes oportunidades de refazimento e de evolução. 

“Nesse inevitável esforço, estaremos todos empenhados, experienciando a vivencia do amor em todas as suas expressões, formando um contingente harmonioso e encantador. 

“Ninguém que se possa eximir desse dever que nos pertence a todos, individual e coletivamente, porquanto o Reino dos Céus está dentro de nós e é necessário ampliar-lhe as fronteiras para o exterior, dando lugar ao Paraíso anelado que, no entanto, jamais será dentro dos limites territoriais da organização física. 

“A realidade que somos, Espíritos imortais em essência, tem a sua origem e permanência fora das limitações materiais de qualquer mundo físico, que poderia não existir, sem qualquer prejuízo para o processo da evolução. Nada obstante, quando o Criador estabeleceu a necessidade do desenvolvimento nas organizações fisiológicas, à semelhança da semente que necessita dos fatores mesológicos para libertar a vida que nela jaz, razões ponderosas existem para que assim aconteça, facultando-nos percorrer os degraus que nos levam ao Infinito...” 

Novamente fez uma pausa em a narrativa, ensejando-nos reflexionar e introjetar as informações, de certo modo, algumas conhecidas e outras em primeiro plano, enquanto vibravam peculiares ondas de paz e de alegria. 

Olhando, em volta, notamos os semblantes docemente envoltos em discreta claridade decorrente da alegria que exteriorizavam, da esperança de também poderem contribuir em favor da Era Nova. 

Continuando com a mesma tonalidade musical, esclareceu: 

– Qual seria, então, a razão por que deveriam vir espíritos de outro Orbe, para o processo de moralização do planeta? Primeiro, porque, não tendo vínculos anteriores como defluentes de existências perturbadoras, não enfrentariam impedimentos interiores para os processos de doação, para os reencontros dolorosos com aqueles que permanecem comprometidos com o mal, que têm interesse em manter o atraso moral das comunidades, a fim de explorá-las psiquicamente em perversos fenômenos de vampirização, de obsessão individual e coletiva... Estrangeiros em terras preparadas para a construção do progresso, fazem-no por amor, convocados para oferecer os seus valores adquiridos em outros planos, facilitando o acesso ao desenvolvimento daqueles que são os nacionais anelantes por felicidade. 

Segundo, porque mais adiantados moralmente uns, podem contribuir com exemplos edificantes capazes de silenciar as forças da perversidade e obstaculá-las com as forças inexcedíveis do sacrifício pessoal, desde que, as suas não são as aspirações imediatas e interesseiras do mundo das formas. Enquanto outros estarão vivenciando uma forma de exílio temporário, por serem desenvolvidos intelectualmente, mas ainda necessitados da vivência do amor, e em contato direto com os menos evoluídos, sentirão a necessidade do afeto e do carinho, aprendendo, por sua vez, o milagroso fenômeno da solidariedade. Tudo se resume, portanto, no dar, que é receber e no receber, que convida ao doar. 

“A fim de que o programa seja executado, neste mesmo momento, em diferentes comunidades espirituais próximas à Terra, irmãos nossos, procedentes de nossa Esfera, estão apresentando o programa a que nos referimos, de forma que, unidos, formemos uma só caravana de laboriosos servidores, atendendo as determinações do Governador terrestre, o Mestre por excelência. 

“De todas essas comunidades seguirão grupos espirituais preparados para a disseminação do programa, comunicando-se nas instituições espíritas sérias e convocando os seus membros à divulgação das diretrizes para os novos cometimentos. 

“Expositores dedicados e médiuns sinceros estarão sendo convocados a participarem de estudos e seminários preparatórios, para que seja desencadeada uma ação internacional no planeta, convidando as pessoas sérias à contribuição psíquica e moral em favor do novo período. 

“As grandes transformações, embora ocorram em fases de perturbação do orbe terrestre, em face dos fenômenos climáticos, da poluição e do desrespeito à Natureza, não se darão em forma de destruição da vida, mas de mudança de comportamento moral e emocional dos indivíduos, convidados uns ao sofrimento pelas ocorrências e outros pelo discernimento em torno da evolução. 

“À semelhança das ondas oceânicas a abraçarem as praias voluptuosamente, sorvendo as rendas de espumas alvas, os novos obreiros do Senhor se sucederão ininterruptamente alterando os hábitos sociais, os costumes morais, a literatura e a arte, o conhecimento em geral, ciência e tecnologia, imprimindo novos textos de beleza que despertarão o interesse mesmo daqueles que, momentaneamente, encontram-se adormecidos. 

“Antes, porém, de chegar esse momento, a violência, a sensualidade, a abjeção, os escândalos, a corrupção atingirão níveis dantes jamais pensados, alcançando o fundo do poço, enquanto as enfermidades degenerativas, os transtornos bipolares de conduta, as cardiopatias, os cânceres, os vícios e os desvarios sexuais clamarão por paz, pelo retorno à ética, à moral, ao equilíbrio... Frutos das paixões das criaturas que lhes sofrerão os efeitos em forma de consumpção libertadora, lentamente surgirão os valores da saúde integral, da alegria sem jaça, da harmonia pessoal, da integração no espírito cósmico da vida. 

“Como em toda batalha, momentos difíceis surgirão exigindo equilíbrio e oração fortalecedora, os lutadores estarão expostos no mundo, incompreendidos, desafiados por serem originais na conduta, por incomodarem os insensatos que, ante a impossibilidade de os igualarem, irão combatê-los, e padecendo diversas ocasiões de profunda e aparente solidão... Nunca, porém, estarão solitários, porque a solidariedade espiritual do amor estará com eles, vitalizando-os e encorajando-os ao prosseguimento. 

“Todo pioneirismo testa as resistências morais daquele que se atreve a ser diferente para melhor quando a vulgaridade predomina, razão pela qual são especiais todos esses que se dedicam às experiências iluminativas e libertadoras. Nunca, porém, deverão recear, porque o Espírito do Senhor os animará, concedendo-lhes desconhecida alegria de viver, mesmo quando, aparentemente, haja uma conspiração contra os seus superiores propósitos. 

“O modelo a seguir permanece Jesus, e a nova onda de amor trará de retorno o apostolado, os dias inesquecíveis das perseguições e do martirológio que, na atualidade, terá características diversas, já que não se podem matar impunemente os corpos como no passado... Isso não implica que não se assaquem acusações vergonhosas e se promovam campanhas desmoralizadoras conta eles, a fim de dificultar-lhes o empreendimento superior. Assim mesmo, deverão avançar, joviais e estóicos, cantando os hinos da liberdade e da fé raciocinada que dignificam o ser humano e o promovem ao cenário interior. 

“Trata-se, portanto, de um movimento que modificará o planeta para melhor, a fim de auxiliá-lo a alcançar o patamar que lhe está reservado. 

“Quem não se entrega à luta, ao movimento, candidata-se ao insulamento, à morte... 

“Assim sendo, sob o comando do Cancioneiro das bem-aventuranças, sigamos todos empenhados na lídima fraternidade, oferecendo-nos em holocausto de amor à verdade, certos do êxito que nos está destinado. 

“Louvando, portanto, Aquele que nos convidou, misericórdia solicitamos.” 

Quando terminou a eloquente explanação apresentava lágrimas nos olhos que não se atreviam a romper-lhes as comportas... 

O governador geral da nossa comunidade acercou-se-lhe e o abraçou carinhosamente, qual desejávamos todos fazer. 

(...) Ato contínuo, conduzido pelo nosso administrador, o emissário retornou ao tubo de luz e diluiu-se delicadamente.

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Sathya Sai Baba e a Transição

Ouviu falar de 2012 como um ano em que algo ocorrerá?


Bom, por um lado existem várias profecias que indicam esta data como um momento importante da história da humanidade, mas a mais significativa é o término do calendário Maya, cuja profecia foi interpretada de várias formas. Os mais negativos pensam que nesse ano o mundo termina, mas isto não é real, pois sabemos que neste ano começa a Era de Aquário.

Na verdade este planeta está sempre mudando a sua vibração, e estas mudanças intensificaram-se desde 1898, levando a um período de 20 anos de alterações dos pólos magnéticos que não ocorriam há milhares de anos.Quando ocorre uma mudança do magnetismo da terra, surge também uma mudança consciencial, assim como uma adaptação física à nova vibração. Estas alterações não acontecem apenas no nosso planeta, mas em todo o universo, como a ciência atual tem comprovado.

Informe-se sobre as mudanças das tempestades solares (que são tempestades magnéticas) e perceberá que os cientistas estão a par destes assuntos.Ou pergunte a um piloto aviador sobre o deslocamento dos pólos magnéticos, já que todos os aeroportos foram obrigados a modificar os seus instrumentos nos últimos anos.

Esta alteração magnética se manifesta como um aumento da luz, um aumento da vibração planetária.

Para entender mais facilmente esta questão, é preciso saber que a vibração planetária é afetada e intensificada pela consciência de todos os seres humanos. Cada pensamento, cada emoção, cada ser que desperta para a consciência de Deus, eleva a vibração do planeta. Isto pode parecer um paradoxo, uma vez que vemos muito ódio e miséria ao nosso redor, mas é assim mesmo.

Venho dizendo em mensagens anteriores que cada um escolhe onde colocar a sua atenção. Só vê a escuridão aqueles que estão focados no drama, na dor, e na injustiça. Aquele que não consegue ver o avanço espiritual da humanidade, não tem colocado a sua atenção nesse aspecto.

Porém se liberar sua mente do negativo, abrirá um espaço onde sua essência divina pode manifestar-se, e isto certamente trará o foco para o que ocorre de fato neste momento com o planeta e a humanidade.



Estamos elevando a nossa consciência como jamais o fizemos. Como assim? Não percebe a escuridão?

Vejo-a sim, mas não me identifico com ela, não a temo. Como posso temer a escuridão se vejo a luz tão claramente? Claro que entendo aqueles que a temem, porque também fiquei parado nesse lugar onde apenas via o mal. E por esta razão sinto amor por tudo isso.

A escuridão não é uma força que obriga a viver com mais ruindade ou com mais ódio. Não é uma força que se opõe à luz. É ausência da luz. Não é possível invadir a luz com a escuridão, porque não é assim que o principio da luz funciona. O medo, o drama, a injustiça, o ódio, a infelicidade, só existem em estados de penumbra, porque não podemos ver o contexto total da nossa vida. A única forma de ver a partir da luz é por meio da fé. Assim que aumentamos a nossa freqüência vibracional (estado de consciência), podemos olhar para a escuridão e entender plenamente o que vivemos.

Mas como pode afirmar tudo isso, se no mundo existe cada vez mais maldade?

Não há mais maldade, o que há é mais luz, e é sobre isso que falo agora.

Imagine que você tem um quarto, ou uma despensa, onde guarda suas coisas, iluminado por uma lâmpada de 40W. Se trocar para uma lâmpada de 100W, verá muita desordem e um tipo de sujeira que você nem imaginava que tinha naquele local.

A sociedade está mais iluminada. Isto é o que está acontecendo. E isto faz com que muitas pessoas que lêem estas afirmações as considerem loucura.

Percebeu que hoje em dia as mentiras e ilusões são percebidas cada vez mais rapidamente? Bom, também está mais rápido alcançar o entendimento de Deus e compreender a forma como a vida se organiza.

Esta nova vibração do planeta tem tornado as pessoas nervosas, depressivas e doentes. Isto porque, para poder receber mais luz, as pessoas precisam mudar física e mentalmente. Devem organizar seus quartos de despejo, porque sua consciência cada dia receberá mais luz. E por mais que desejem evitar, precisarão arregaçar as mangas e começar a limpeza, ou terão que viver no meio da sujeira.

Esta mudança provoca dores físicas nos ossos, que os médicos não conseguem resolver, já que não provem de uma doença que possa ser diagnosticada.

Dirão que é causado pelo estresse. Porém isto não é real. São apenas emoções negativas acumuladas, medos e angústias, todo o pó e sujeira de anos que agora precisa ser limpo.

Algumas noites as pessoas acordarão e não conseguirão dormir por algum tempo. Não se preocupem. Leiam um livro, meditem, assistam TV. Não imaginem que algo errado ocorre. Você apenas está assimilando a nova vibração planetária. No dia seguinte seu sono ficará normal, e não sentirá falta de dormir.

Se não entender este processo, pode ser que as dores se tornem mais intensas e você acabe com um diagnóstico de fibromialgia, um nome que a medicina deu para o tipo de dores que não tem causa visível. Para isto não existe tratamento específico apenas antidepressivos, que farão com que você perca a oportunidade de mudar sua vida.

Uma vez mais, cada um de nós precisa escolher que tipo de realidade deseja experimentar, porém sabendo que desta vez os dramas serão sentidos com mais intensidade, assim como o amor. Quando aumentamos a intensidade da luz, também aumentamos a intensidade da escuridão, o que explica o aumento de violência irracional nos últimos anos.

Estamos vivendo a melhor época da humanidade desde todos os tempos. Seremos testemunhas e agentes da maior transformação de consciência jamais imaginada.

Informe-se, desperte sua vontade de conhecer estas questões. A ciência sabe que algo está acontecendo, você sabe que algo está acontecendo. Seja um participante ativo. Que estes acontecimentos não o deixem assustado, por não saber do que se trata.

Sai Baba

sexta-feira, 18 de março de 2011

BORISKA: UMA CRIANÇA ÍNDIGO


Boriska nasceu em 11 de Janeiro de 1996 em Volgograd, Rússia. O parto foi muito rápido e sem dor. Ao nascer a criança olhava a mãe fixamente. Sua mãe notou notou que a criança não chorava e nem demonstrava fome. 

Aos oito meses de idade já falava e por volta de dezoito meses já lia jornais.

Os desenhos de Boriska foram analisados por psicólogos e demonstraram que o menino enxerga a aura das pessoas. Aos três anos de idade Boriska falava com os pais sobre o sistema solar, dando nome e detalhes sobre os planetas.

Boriska se tornou uma celebridade na região. Falava sobre os extra-terrestres, civilizações, raças humanas de tempos remotos com seres de vários metros de altura e sobre o futuro do nosso planeta.

A criança passou a conversar com as pessoas nas ruas pedindo-lhes que não usassem drogas e prevenindo as pessoas sobre doenças que viriam em suas vidas.

Ao ser questionado sobre nosso planeta ele avisa que passaremos por duas situações cruciais entre 2009 e 2013 com catástrofes grandiosas causadas pelas águas do planeta.

Especialistas de Institutos de estudos de ondas de rádio e magnetismo terrestres fotografaram a aura de Boriska e notaram que ela se apresenta de forma incomun, sendo forte e nítida. Segundo o professor Vladislav Lugovenko a aura laranja do garoto apresenta um intelecto poderoso.

Através de estudos cientistas de todo o mundo têm se esforçado para pesquisar esse tipo de fenômeno que ocorre com Boriska, pois nos útimos 20 anos tem se tornado comum em todos os continentes o nascimento de bebês com tais faculdades.

Os estudiosos denominaram essas crianças como crianças índigo. Vladislav afirma que possivelmente as crianças azuis tem como missão mudar o nosso planeta.

O DNA dessas crianças possuem espirais perfeitos o que as tornam incrivelmente resistentes as doenças e imunes ao Vírus da AIDS e acredita que essas crianças mudarão o futuro desta humanidade.

Aos nove anos Boriska explicava aos parentes tudo o que sabia sobre a civilização marciana através da lembrança de vidas passadas.

A seguir temos uma entrevista com Boriska que foi realizada por um jornalista Russo:

JORNALISTA: Boriska, você viveu realmente em Marte conforme relata a todos?

BORISKA: Sim, eu vivi. Tinha entre 14 e 15 anos de idade. Havia guerra o tempo todo e eu tinha que fazer parte. Eu voava em naves espaciais e viajava no tempo e no espaço, foi quando pude observar a terra. As naves em marte são muito complexas e podem transitar no universo.

Boriska discorre sobre o planeta Marte, mas também tem lembranças em sua vida passada do planeta Terra. Comenta que a maior catástrofe que aconteceu na Terra foi a destruição de Lemúria, uma civilização lendária.

Sobre o Egito, Boriska diz que existe um conhecimento precioso oculto sob uma pirâmide que ainda não foi descoberta: "A vida vai mudar quando a Esfinge for aberta. A Esfinge tem um mecanismo que aciona uma abertura secreta. O mecanismo está atrás da orelha."

Em relação ao nascimento de crianças superdotadas, o menino informa que isto é decorrência do fato de que "chegou a época" propícia para que elas venham à Terra porque o "renascimento do planeta se aproxima... Eles estão nascendo e estarão preparados para ajudar as pessoas... Amar seus inimigos, essa é a Lei. O amor é a verdadeira mágica!".

Ectoplasma: Divulgadas Fotos

Divulgadas fotos de ectoplasma, conseguidas em 2007.
O ectoplasma na foto vertical pode ser confundida com fumaça de cigarro, mas a bola de ectoplasma (na outra foto) não. Observe a foto pequena. O ectoplasma sai de trás do poste.
Provavelmente a natureza no local pode ter contribuído para a formação do fenômeno.
As fotos fazem parte de uma foto maior, onde não se pretendia fotografar nenhum fenômeno.
Fonte: Cosmos Divulga (Clique aqui para acessar o site)

Divulgada Transfoto Pela Cosmoponte de Sinais

A fotografia abaixo foi obtida em experiência controlada, pela Cosmoponte de Sinais (veja comunidade no Orkut), do Sistema Cosmos, através da Transcomunicação Instrumental. O método para captação foi criado pelo Cosmos.

À esquerda percebe-se uma mulher de cabelos negros e compridos. Não sabemos quem seja.

A foto foi obtida em 30 de dezembro de 2007. As pesquisas continuarão.

Voltaremos ao assunto em breve.

PAI NOSSO DO HEBRAICO

Tradução Direta do Texto Hebraico
Autor: Prof. Severino Celestino da Silva

Pai nosso dos céus, santo é o teu nome, venha o teu reino, tua vontade se faz na terra como também nos céus.

Dá-nos hoje nossa parte de pão. Perdoa-nos as nossas culpas, quando nós perdoamos as culpas de nossos devedores.

Não nos deixes entregues à provação; porque assim nos resgatas do mal.

Amém (ou, que assim seja, que possa ocorrer assim).

Mistério

Um homem britânico, cego há mais de dez anos, que foi diagnosticado com degeneração macular (doença incurável que leva à perda da visão) voltou a enxergar depois de segurar um retrato de sua mulher que já havia morrido.
Ele voltou a enxergar repentinamente depois de conversado com a foto de sua esposa morta.
"Sempre me perguntam isso. Não sei como aconteceu, apenas aconteceu", disse ele. 
Helen Jackman, diretora-executiva da Sociedade de Degeneração Macular da Grã-Bretanha diz que esse tipo de degeneração é incurável, o que "torna a história dele ainda mais incrível. Não sei como ele conseguiu. Os médicos dele estão lutando para explicar."

APOMETRIA: CONQUISTA IMPORTANTE DA HUMANIDADE

Por intermédio da projeção do perispírito(1), o médium(2) pode ver e ouvir os espíritos(3), até mesmo trabalhar no resgate de espíritos sofredores.

No atendimento aos enfermos, por meio da projeção(4), coloca-se o médium em contato com as entidades médicas do plano espiritual(5). Simultaneamente, o mesmo procedimento é feito com o doente, o que possibilita o atendimento do corpo espiritual do enfermo pelos médicos desencarnados(6), assistidos pelos médiuns em projeção que relatam as ocorrências durante o tratamento.

Também pode ser utilizada como técnica eficaz no tratamento das obsessões(7). Essa eficácia acontece em virtude dos espíritos protetores se encontrarem no mesmo plano dos assistidos, podendo agir com maior profundidade e mais rapidez.
Vale lembrar que a projeção do perispírito, tanto do médium quanto do enfermo é obtida por intermédio do emprego de um determinado número de impulsos magnéticos, semelhantes aos passes(8). Embora a apometria seja uma técnica bastante simples, sua aplicação exige cuidados especiais, como uma cobertura espiritual de nível elevado. Deve ser realizada por grupos de trabalho constituídos para essa finalidade, com atividades regulares como qualquer outro grupo dedicado aos trabalhos de caridade, além da harmonia entre os componentes da equipe.

A apometria tem sido utilizada por muitos grupos como técnica eficiente em auxiliar nos processos obsessivos, já que em geral, as perturbações espirituais decorrem da ação de obsessores. Os espíritos obsessores – na verdade, espíritos infelizes – são afastados, recolhidos e conduzidos para hospitais espirituais, de acordo com seu padrão vibratório. O estado de emancipação da alma possibilita que os médiuns possam observar melhor as ligações obsessivas, as áreas do organismo perispiritual atingidas, entre outros fatores.

Isso torna o tratamento muito mais completo por possibilitar o atendimento tanto do paciente quanto dos espíritos perturbadores que o acompanham. Na maioria das vezes, o enfermo nada registra, a não ser em casos de pessoas com maior sensibilidade.

Chegará um tempo em que a medicina tratará o Homem de forma integral, unindo os tratamentos físico e espiritual realizados por médicos encarnados e desencarnados, mesmo porque, a maioria das doenças se iniciam, no perispírito e depois se manifesta no corpo físico.

Segundo relatos de pesquisadores e de grupos que utilizam a metodologia, independente de religião ou credo, sua aplicação adequada poderá cada vez mais ajudar a expandir o campo da medicina integral. E quanto mais conhecida essa técnica, mais auxiliará os espíritas nos trabalhos de desobsessão e atendimentos espirituais. Paralelamente, novos horizontes se abrirão quando a medicina reconhecer a existência do espírito e que uma infinidade de enfermidades que se manifestam na atualidade podem ter sido causadas no corpo perispiritual em existência passada.

Resumo da publicação da Revista Cristã de Espiritismo

Notas:
(1) Espécie de corpo espiritual
(2) médium. O que fica no meio, intermediário
(3) consciência extrafísica, fora do corpo material
(4) Saída de um corpo material, através de um outro corpo, situado em outra dimensão
(5) Plano espiritual. Outro tipo de realidade, situada em dimensão diferente da nossa
(6) Desencarnado. Morto. Fora de um corpo material
(7) Obsessão. Ação persistente de um ser extrafísico no psiquismo humano
(8) Passe. Irradiação de bioenergia, semelhante ao Reiki, imposição de mãos (dos carismáticos e evangélicos) e do jor-ei

A Carta do Cacique Seattle


Em 1854, o Cacique Seattle, chefe das tribos Suquamish e Duwamish, proferiu um histórico discurso em que destacou a necessidade de se tomar conta da terra e de toda vida sobre a terra.

Em 1855, o cacique Seattle, da tribo Suquamish, do Estado de Washington, enviou esta carta ao presidente dos Estados Unidos (Francis Pierce), depois de o Governo haver dado a entender que pretendia comprar o território ocupado por aqueles índios. Faz mais de um século e meio. Mas o desabafo do cacique tem uma incrível atualidade. A carta:

"O grande chefe de Washington mandou dizer que quer comprar a nossa terra. O grande chefe assegurou-nos também da sua amizade e benevolência. Isto é gentil de sua parte, pois sabemos que ele não necessita da nossa amizade. Nós vamos pensar na sua oferta, pois sabemos que se não o fizermos, o homem branco virá com armas e tomará a nossa terra. O grande chefe de Washington pode acreditar no que o chefe Seattle diz com a mesma certeza com que nossos irmãos brancos podem confiar na mudança das estações do ano. Minha palavra é como as estrelas, elas não empalidecem.

Como pode-se comprar ou vender o céu, o calor da terra? Tal idéia é estranha. Nós não somos donos da pureza do ar ou do brilho da água. Como pode então comprá-los de nós? Decidimos apenas sobre as coisas do nosso tempo. Toda esta terra é sagrada para o meu povo. Cada folha reluzente, todas as praias de areia, cada véu de neblina nas florestas escuras, cada clareira e todos os insetos a zumbir são sagrados nas tradições e na crença do meu povo.

Sabemos que o homem branco não compreende o nosso modo de viver. Para ele um torrão de terra é igual ao outro. Porque ele é um estranho, que vem de noite e rouba da terra tudo quanto necessita. A terra não é sua irmã, nem sua amiga, e depois de exaurí-la ele vai embora. Deixa para trás o túmulo de seu pai sem remorsos. Rouba a terra de seus filhos, nada respeita. Esquece os antepassados e os direitos dos filhos. Sua ganância empobrece a terra e deixa atrás de si os desertos. Suas cidades são um tormento para os olhos do homem vermelho, mas talvez seja assim por ser o homem vermelho um selvagem que nada compreende.

Não se pode encontrar paz nas cidades do homem branco. Nem lugar onde se possa ouvir o desabrochar da folhagem na primavera ou o zunir das asas dos insetos. Talvez por ser um selvagem que nada entende, o barulho das cidades é terrível para os meus ouvidos. E que espécie de vida é aquela em que o homem não pode ouvir a voz do corvo noturno ou a conversa dos sapos no brejo à noite? Um índio prefere o suave sussurro do vento sobre o espelho d'água e o próprio cheiro do vento, purificado pela chuva do meio-dia e com aroma de pinho. O ar é precioso para o homem vermelho, porque todos os seres vivos respiram o mesmo ar, animais, árvores, homens. Não parece que o homem branco se importe com o ar que respira. Como um moribundo, ele é insensível ao mau cheiro.

Se eu me decidir a aceitar, imporei uma condição: o homem branco deve tratar os animais como se fossem seus irmãos. Sou um selvagem e não compreendo que possa ser de outra forma. Vi milhares de bisões apodrecendo nas pradarias abandonados pelo homem branco que os abatia a tiros disparados do trem. Sou um selvagem e não compreendo como um fumegante cavalo de ferro possa ser mais valioso que um bisão, que nós, peles vermelhas matamos apenas para sustentar a nossa própria vida. O que é o homem sem os animais? Se todos os animais acabassem os homens morreriam de solidão espiritual, porque tudo quanto acontece aos animais pode também afetar os homens. Tudo quanto fere a terra, fere também os filhos da terra.

Os nossos filhos viram os pais humilhados na derrota. Os nossos guerreiros sucumbem sob o peso da vergonha. E depois da derrota passam o tempo em ócio e envenenam seu corpo com alimentos adocicados e bebidas ardentes. Não tem grande importância onde passaremos os nossos últimos dias. Eles não são muitos. Mais algumas horas ou até mesmo alguns invernos e nenhum dos filhos das grandes tribos que viveram nestas terras ou que tem vagueado em pequenos bandos pelos bosques, sobrará para chorar, sobre os túmulos, um povo que um dia foi tão poderoso e cheio de confiança como o nosso.

De uma coisa sabemos, que o homem branco talvez venha a um dia descobrir: o nosso Deus é o mesmo Deus. Julga, talvez, que pode ser dono Dele da mesma maneira como deseja possuir a nossa terra. Mas não pode. Ele é Deus de todos. E quer bem da mesma maneira ao homem vermelho como ao branco. A terra é amada por Ele. Causar dano à terra é demonstrar desprezo pelo Criador. O homem branco também vai desaparecer, talvez mais depressa do que as outras raças. Continua sujando a sua própria cama e há de morrer, uma noite, sufocado nos seus próprios dejetos. Depois de abatido o último bisão e domados todos os cavalos selvagens, quando as matas misteriosas federem à gente, quando as colinas escarpadas se encherem de fios que falam, onde ficarão então os sertões? Terão acabado. E as águias? Terão ido embora. Restará dar adeus à andorinha da torre e à caça; o fim da vida e o começo pela luta pela sobrevivência.

Talvez compreendêssemos com que sonha o homem branco se soubéssemos quais as esperanças transmite a seus filhos nas longas noites de inverno, quais visões do futuro oferecem para que possam ser formados os desejos do dia de amanhã. Mas nós somos selvagens. Os sonhos do homem branco são ocultos para nós. E por serem ocultos temos que escolher o nosso próprio caminho. Se consentirmos na venda é para garantir as reservas que nos prometeste. Lá talvez possamos viver os nossos últimos dias como desejamos. Depois que o último homem vermelho tiver partido e a sua lembrança não passar da sombra de uma nuvem a pairar acima das pradarias, a alma do meu povo continuará a viver nestas florestas e praias, porque nós as amamos como um recém-nascido ama o bater do coração de sua mãe. Se te vendermos a nossa terra, ama-a como nós a amávamos. Protege-a como nós a protegíamos. Nunca esqueça como era a terra quando dela tomou posse. E com toda a sua força, o seu poder, e todo o seu coração, conserva-a para os seus filhos, e ama-a como Deus nos ama a todos. Uma coisa sabemos: o nosso Deus é o mesmo Deus. Esta terra é querida por Ele. Nem mesmo o homem branco pode evitar o nosso destino comum."
O Livro "A Carta do Cacique Seattle" 

Fenômenos Paranormais em Belém

No último mês de maio, a família Batista, em Icoaraci, voltou a vivenciar um fenômeno que ainda não encontrou uma explicação capaz de satisfazer os cerca de 10 integrantes da família. Os colchões de uma cama box queimaram todos de uma só vez. “Ninguém sabe dizer o que acontece”, diz Gonçala Batista, a matriarca da família, enquanto mostra a madeira chamuscada da cama. No quarto ao lado, Maria Ivete também aponta para os sinais de fogo que atingiram a parede e a cama. “Surge do nada”, diz ela.

Combustão espontânea, objetos que são arremessados de um lado a outro, copos e pratos que se quebram sem motivo aparente. Os exemplos são variados e mais comuns do que se pode pensar quando se fala em eventos paranormais. Não é difícil encontrar alguém que tenha uma história para contar. E o que antes era considerado apenas um ato de charlatanismo para os mais céticos ou uma demonstração da existência de forças ocultas pairando sobre a nossa existência terrena, já é estudado com seriedade pela ciência.

Um exemplo disso é que em julho a revista Superinteressante dedicou nove páginas ao tema. Em resumo, a publicação diz que a paranormalidade está “mais do que nunca no mundo da normalidade mesmo”. Será?

FOGO

Em abril do ano que vem se completam três anos desde que a família Batista começou a viver os pesadelos da combustão espontânea em casa. A família morava na rua Juvêncio Sarmento, em Icoaraci, conhecida pelos moradores como 5ª Rua. O relato é de Rita Batista:

“Começou pela parte da noite. Voltávamos da igreja quando apareceu um foco de incêndio. Os objetos que inflamavam rápido apagavam num canto e outro aparecia pegando fogo no outro canto. Foi a noite inteira assim. Ninguém dormiu essa noite. Lá pelas seis da manhã colocamos os móveis todos na frente da casa. Um vigia passou e disse que estava tudo queimando. Perdemos oito colchões nesse dia, além de toda a roupa”.

Os fenômenos passaram a se repetir. Foram pelo menos quatro meses em que o fogo aparecia ‘do nada’. O vizinho Raimundo Nonato é testemunha. “Pegava fogo nos tijolos da casa. Trouxeram três padres de Marituba para olhar a história, mas o primeiro deles logo que chegou passou mal e caiu no chão. Eles não demoraram nadinha”, lembra.

Psicólogos também passaram pela casa para estudar o fenômeno. A mídia caiu em cima. A família se retraiu. Mudou de endereço. Hoje todos moram numa área da periferia de Icoaraci. Mas de vez em quando o fogo espontâneo faz uma visitinha.

Novena Contra Chuvas de Pedras

Talvez o fenômeno que importunou a família Batista não seja tão espontâneo assim. Autor de dois livros sobre o assunto, o padre Jaime Pereira não acredita muito em fenômeno de outro mundo. “Normalmente é alguém da casa que libera uma energia e faz com que tudo aconteça. É alguém que está precisando de ajuda e pede socorro”, diz o padre. Segundo ele, já foi constatado que quando essa pessoa muda de casa, os fenômenos desaparecem ou se mudam junto com ela.

Com a família Batista ocorreu isso. E também com a família de Leda Maria de Souza Santos, de Mãe do Rio. Na casa dela, eram pedras que voavam de um lado a outro, sempre que o marido Edvaldo, o Baiano, ou a filha Emília estavam por perto. “Começou de noite na garagem da casa”, lembra Leda, hoje viúva com 67 anos.

Foram 24 horas de pedras surgindo dos mais diversos lados. “Teve uma pedra que bateu no vidro da televisão. Outra apareceu numa jarra de vidro. Outras em copos e muitas batendo no telhado”, conta.

A solução foi religiosa. Leda Maria convocou algumas missionárias e promoveu sessões de novena em casa. Foram nove noites seguidas. As pedras pararam de incomodar. Não voltaram mais. A filha Emília mudou para Belém e, atualmente evangélica, se recusa a tocar no assunto. A casa foi alugada para a prefeitura. Ou seja, se pedras vierem, talvez não sejam um fenômeno sobrenatural e sim algum tipo de protesto da população, caso a administração municipal não corresponda às expectativas dos eleitores.

Em Belém, a aposentada Alzira de Melo Gonçalves viveu situação semelhante à da família Santos, de Mãe do Rio. “Um dia acordamos com as coisas todas espalhadas pelo chão, inclusive dinheiro. Pensamos que havia entrado ladrão, mas não levaram nada. Que ladrão é esse que espalha tudo e não rouba nada, pensamos”.

Foi só o início. Começariam as pedradas na parede e no telhado. Garrafas também caíam da mesa e vozes eram escutadas. “Um dia, a caixa de discos do meu filho foi jogada ao chão. Toda noite era isso”, lembra Alzira, de 76 anos.

Uma anciã saiu para visitar uma amiga. Deixou os três filhos em casa. Não demorou muito e os três surgiram esbaforidos e amedrontados, dizendo que as ‘visagens’ estavam fazendo um carnaval na casa.

Alzira voltou e, no caminho, próximo a uma ponte, decidiu ter uma conversa definitiva com os ‘autores’ do fenômeno. Foi algo mais ou menos assim: “Estou conversando com quem eu não sei, mas quero que parem com isso. Não mereço isso. Se for o demônio é bom saber que não estou com medo, porque estou com Deus. E se for para me matar, pode me matar, mas deixe meus filhos fora disso”.

Ao lado, o cachorro que acompanhava Alzira uivava e latia. “Parecia que estava vendo tudo”, lembra a aposentada. Se foi a conversa franca que teve com as ‘forças do além’ o que encerrou os fenômenos, Alzira não sabe explicar. Mas garante que nunca mais teve problemas.

“Primeiro temos que descartar a questão da fraude. E se for necessário, encaminhamos a família para uma espécie de terapia. Só em última instância é que buscamos explicações sobrenaturais”, garante o padre Jaime. “Se é natural ou não, nem quero saber. Só quero que não me perturbe mais”, resume Alzira.