Devido à gravidade
do assunto, sugerimos que todos que receberam este texto via e-mail ou o
leram nos sites e blogs do Sistema Cosmos (ou em outros sites) o repassem ao maior
número possível de pessoas, acreditem elas ou não.
É fato que o futuro pode ser descortinado. Disse Emmanuel,
através de Chico Xavier, que “(...)as profecias são reveladas aos homens para não serem cumpridas. São na realidade um grande aviso espiritual para que nos melhoremos e
afastemos de nós a hipótese do pior caminho.”
Na
verdade, os grandes profetas assim também o disseram.
Este é um
momento grave da humanidade e o que ocorrer daqui para frente será pura e exclusivamente responsabilidade
de todos nós. Dizemos isto para que você, que está lendo este texto agora,
compreenda que o que pode vir a acontecer o
atingirá, não indiretamente, mas sim diretamente
e em pouco tempo. E não é somente hora de encaminharmos este texto ou o
discutirmos com nossos amigos e conhecidos, é hora de agir.
Também
este texto não é o único que fala do momento grave em que vivemos, mas é o mais
revelador e impactante. Torna-se de extrema importância apenas pelas
possibilidades que levanta.
O nosso
apelo é para que levemos a paz a todos os lugares onde pudermos, pessoalmente
ou não.
Há muita
coisa escrita em livros e nos meios digitais. Tal volume de informação nos
torna distantes e por consequência incapazes de um senso crítico mais apurado.
Mas esse
texto não é um texto qualquer.
Assim
sendo, vamos a ele, lembrando que aqueles que não tiverem a paciência de lê-lo
até o fim não poderão privar-se da responsabilidade de o terem aos olhos.
O prestigiado jornal Folha Espírita de maio/11 traz uma
revelação feita em 1986, pelo médium Francisco Cândido Xavier a Geraldo Lemos
Neto, fundador da Casa de Chico Xavier de Pedro Leopoldo (MG) e da Vinha de Luz
Editora, de Belo Horizonte/MG, sobre o futuro reservado ao planeta Terra e a
todos os seus habitantes nos próximos anos.
Marlene Nobre pelo
FE, entrevista Lemos Neto, que disse carregar este fardo há muito tempo (25
anos), cumprindo agora o dever de revelá-lo em sua completude. Diz que, em
1986, quando dessa conversa com o Chico, sentiu que sua mente estava recebendo
um tratamento mnemônico diferente para que não viesse a esquecer aquelas
palavras proféticas, e que seria chamado a testemunhá-las no momento oportuno,
que chegou.Conhecendo a seriedade dos confrades Marlene Nobre e Geraldo Lemos
Neto, sendo que o profeta em questão é nada menos que Chico Xavier, e tendo em
vista o teor das considerações a respeito, reputo da mais alta importância a
divulgação dessa revelação apocalíptica. É a razão pela qual estou encaminhando
esse e-mail a tantos companheiros. Copiei as partes principais da longa
entrevista, mantendo o texto fiel ao que consta do jornal em sua maior parte,
sem me ater em pormenores de forma para não estender demais essas palavras. Os
grifos no texto são meus. A íntegra pode ser lida no exemplar nº 439, ano XXXV,
de maio de 2011 do jornal Folha Espírita. Entendo ser um momento de muita
reflexão de todo o movimento espírita e, acima de tudo, de muita prece, com
muito otimismo, positivismo e serenidade, enfatizando-se a necessidade de um
maior esforço individual e coletivo de renovação. Os jornais espíritas em geral
deveriam encartar em seu corpo o referido exemplar do FE, ou pedir autorização
para transcrever a matéria em questão, visando dar a mais ampla divulgação.
Fraternalmente. Paulo Marinho - CEAE -Genebra.
Folha
Espirita - Maio 2011
Entrevista
de Geraldo Lemos Neto por Marlene Nobre
Em razão
da gravidade do assunto trazemos aos leitores da Folha Espírita a revelação
feita pelo mais importante médium da história humana, Francisco Cândido Xavier,
a Geraldo Lemos Neto, fundador da Casa de Chico Xavier, de Pedro Leopoldo (MG),
e da Vinha de Luz Editora, de Belo Horizonte (MG), em 1986, sobre o futuro que
está reservado ao planeta Terra e a todos os seus habitantes nos próximos anos.
“Há muito tempo carrego este fardo comigo
e sempre me preocupei no sentido de que Chico Xavier não me falaria tudo o que
relato nesta edição da Folha Espírita à toa, senão com uma finalidade específica.
Na ocasião da conversa que descrevo nas páginas seguintes, senti que minha
mente estava recebendo um tratamento mnemônico diferente para que não viesse a
esquecer aquelas palavras proféticas, e que, em momento oportuno do futuro, eu
seria chamado a testemunhá-las.
Estou aqui na condição de um carteiro, ou melhor dizendo, de um mensageiro de
um cartório de notas a quem fosse confiada a tarefa de entregar determinada
notificação por ordem de uma autoridade superior. Consciente da importância do
que me foi confiado às mãos, entrego-o hoje em sua completude aos nossos irmãos
em humanidade, na certeza de que estou cumprindo um dever e nada mais. O seu
conteúdo não foi lavrado por mim e sim pelo maior médium que a humanidade
conheceu desde os tempos do Cristo, que é Chico Xavier. Guardo a certeza de que
o médium, por sua vez, o receberá por parte da Grande Comunidade dos
Praticantes do Evangelho de Jesus no Mais Além.”
Ano-limite
do mundo velho
por Marlene Nobre
O tema da transformação da Terra de mundo de expiação e provas para mundo de
regeneração, levantado pelo próprio codificador da Doutrina Espírita, Allan
Kardec, sempre interessou e intrigou Geraldo Lemos Neto, fundador da Casa de
Chico Xavier, de Pedro Leopoldo (MG).
Com 19 anos de idade, já tendo lido e estudado toda a obra de Kardec, conheceu
o médium Chico Xavier, amigo da família desde os tempos de sua meninice em
Pedro Leopoldo. “Naquela época, como já
havia ouvido inúmeros casos relativos à sua mediunidade e caridade para com o próximo,
tinha muita vontade de conhecê-lo e ouvi-lo pessoalmente, o que de fato ocorreu
em outubro de 1981, em São Paulo”, lembra Lemos Neto. A partir daquele
primeiro encontro, uma grande afinidade os ligou, conforme conta, o que fez com
que o também fundador da Editora Vinha de Luz o visitasse regularmente em
Uberaba (MG), acompanhado de familiares.
Em 1984 Lemos Neto casou-se com Eliana, irmã de Vivaldo da Cunha Borges, que
morava com Chico Xavier desde 1968 e diagramava todos os seus livros. A partir
de então, passou a desfrutar de uma intimidade maior com Chico em Uberaba,
visitando-o com mais frequência e hospedando-se em sua residência. “Posso dizer que essa época foi para meu
coração um verdadeiro tesouro dos céus.
Recordo-me até hoje daqueles anos de
convivência amorosa e instrutiva na companhia do sábio médium e amigo com
profunda gratidão a Deus, que me permitiu semelhante concessão por acréscimo de
Sua Misericórdia Infinita. Assim, tive a felicidade de conviver na intimidade
com Chico Xavier, dialogando com ele vezes sem conta, madrugada adentro, sobre
variados assuntos de nossos interesses comuns, notadamente sobre
esclarecimentos palpitantes acerca da Doutrina dos Espíritos e do Evangelho de
Jesus”, recorda.
Um desses
temas, como lembra Lemos Neto, foi em relação ao Apocalipse, do Novo
Testamento. “Sempre me assombrei com o
tema, relatando a Chico Xavier minha dificuldade de entender o livro sagrado
escrito pela mediunidade de João Evangelista. Desde então, em nossos colóquios,
Chico Xavier tinha sempre uma ou outra palavra esclarecedora sobre o assunto,
pontuando esse ou aquele versículo e fazendo-me compreender, aos poucos, o
momento de transição pelo qual passa o nosso orbe planetário, a caminho da
regeneração”, afirma.
Foi em
uma dessas conversas habituais, lembrando o livro de sua psicografia, Brasil,
Coração do Mundo, Pátria do Evangelho, escrito pelo espírito Humberto de
Campos, que Lemos Neto externou ao médium sua dúvida quanto ao título do livro,
uma vez que ainda naquela ocasião, em meados da década de 80, o Brasil vivia às
voltas com a hiperinflação, a miséria, a fome, as grandes disparidades sociais,
o descontrole político e econômico, sem falar nos escândalos de corrupção e no
atraso cultural.
“Lembro-me, como hoje, a expressão
surpresa do Chico me respondendo:
‘Ora, Geraldinho, você está querendo privilégios
para a Pátria do Evangelho,
quando o fundador do Evangelho, que é Nosso Senhor Jesus Cristo, viveu na
pobreza, cercado de doentes e necessitados de toda ordem, experimentou toda a
sorte de vicissitudes e perseguições para ser supliciado quase abandonado pelos
seus amigos mais próximos e morrer crucificado entre dois ladrões? Não nos
esqueçamos de que o fundador do Evangelho atravessou toda sorte de provações,
padeceu o martírio da cruz, mas depois ele largou a cruz e ressuscitou para a
Vida Imortal! Isso deve servir de roteiro para a Pátria do Evangelho. Um dia
haveremos de ressuscitar das cinzas de nosso próprio sacrifício para demonstrar
ao mundo inteiro a imortalidade gloriosa!´”, esclareceu.
Sobre
essas e outras revelações feitas a ele por Chico Xavier sobre fatos relacionados
ao ano em que se dará a grande transformação do nosso planeta, Lemos Neto fala
mais abaixo:
Folha Espírita – No livro A Caminho da Luz, nosso benfeitor Emmanuel já
havia previsto que no século XX haveria mais uma reunião dos Espíritos Puros e
Eleitos do Senhor, a fim de decidirem quanto aos destinos da Terra. A reunião
aconteceu e a ela compareceram Chico e Emmanuel – os missionários que trabalham
abnegadamente, por séculos a fio, em favor da renovação humana. Quais os
resultados dessa reunião?
Geraldo Lemos Neto – Na sequência da
nossa conversa, perguntei ao Chico o que ele queria exatamente dizer a respeito
do sacrifício do Brasil.
Estaria ele a prever o futuro de nossa nação e do mundo? Chico pensou um pouco,
como se estivesse vislumbrando cenas distantes e, depois de algum tempo,
retornou para dizer-nos: “Você se lembra,
Geraldinho, do livro de Emmanuel A Caminho da Luz? Nas páginas finais da
narrativa de nosso benfeitor, no capítulo XXIV, cujo título é O Espiritismo e
as Grandes Transições? Nele, Emmanuel afirmara que os espíritos abnegados e
esclarecidos falavam de uma nova reunião da comunidade das potências angélicas
do Sistema Solar, da qual é Jesus um dos membros divinos, e que a sociedade
celeste se reuniria pela terceira vez na atmosfera terrestre, desde que o
Cristo recebeu a sagrada missão de redimir a nossa humanidade, para, enfim,
decidir novamente sobre os destinos do nosso mundo.
Pois então, Emmanuel escreveu isso nos idos de 1938 e estou informado que essa
reunião de fato já ocorreu. Ela se deu quando o homem finalmente ingressou na
comunidade planetária, deixando o solo do mundo terrestre para pisar pela
primeira vez o solo lunar.
O homem, por seu próprio esforço, conquistou o
direito e a possibilidade de viajar até a Lua, fato que se materializou em 20
de julho de 1969.
Naquela ocasião, o Governador Espiritual da Terra,
que é Nosso Senhor Jesus Cristo, ouvindo o apelo de outros seres angelicais de
nosso Sistema Solar, convocara uma reunião destinada a deliberar sobre o futuro
de nosso planeta. O que posso lhe dizer, Geraldinho, é que depois de muitos
diálogos e debates entre eles foram dadas diversas sugestões e, ao final do
celeste conclave, a bondade de Jesus decidiu conceder uma última chance à
comunidade terráquea, uma última moratória para a atual civilização no planeta
Terra. Todas as injunções cármicas previstas
para acontecerem ao final do século XX foram então suspensas, pela
Misericórdia dos Céus, para que o nosso mundo tivesse uma última chance de
progresso moral.
O curioso é que nós vamos reconhecer nos Evangelhos e no Apocalipse exatamente
este período atual, em que estamos vivendo, como a undécima hora ou a hora
derradeira, ou mesmo a chamada última hora. ”
FE – Como você reagiu diante da descrição do que acontecerá, nessa reunião
nas Altas Esferas?
Geraldinho – Extremamente curioso
com o desenrolar do relato de Chico Xavier, perguntei-lhe sobre qual fora então
as deliberações de Jesus, e ele me respondeu: “Nosso Senhor deliberou conceder
uma moratória de 50 anos à sociedade terrena, a iniciar-se em 20 de julho de
1969, e, portanto, a findar-se em julho de 2019. Ordenou Jesus, então, que seus emissários celestes se empenhassem
mais diretamente na manutenção da paz entre os povos e as nações terrestres,
com a finalidade de colaborar para que nós ingressássemos mais rapidamente na
comunidade planetária do Sistema Solar, como um mundo mais regenerado, ao final
desse período.
Algumas potências angélicas de outros orbes de nosso Sistema Solar recearam a
dilação do prazo extra, e foi então que Jesus, em sua sabedoria, resolveu estabelecer
uma condição para os homens e as nações da vanguarda terrestre.
Segundo a imposição do Cristo, as nações mais
desenvolvidas e responsáveis da Terra deveriam aprender a se suportarem umas às
outras, respeitando as diferenças entre si, abstendo-se de se lançarem a uma
guerra de extermínio nuclear. A face da Terra deveria evitar a todo custo a
chamada III Guerra Mundial.
Segundo a deliberação do Cristo, se e somente se as nações terrenas, durante
este período de 50 anos, aprendessem a arte do bom convívio e da fraternidade, evitando uma guerra de destruição nuclear,
o mundo terrestre estaria enfim admitido na comunidade planetária do Sistema
Solar como um mundo em regeneração. Nenhum de nós pode prever, Geraldinho, os
avanços que se darão a partir dessa data de julho de 2019, se apenas soubermos defender a paz entre nossas
nações mais desenvolvidas e cultas!”
FE – Quais são os acontecimentos que podemos prever com essas revelações
para a Terra?
Geraldinho – Perguntei, então, ao
Chico a que avanços ele se referia e ele me respondeu: “Nós alcançaremos a solução para todos os problemas de ordem social,
como a solução para a pobreza e a fome que estarão extintas; teremos a
descoberta da cura de todas as doenças do corpo físico pela manipulação
genética nos avanços da Medicina; o homem terrestre terá amplo e total acesso à
informação e à cultura, que se fará mais generalizada;
também os nossos irmãos de outros
planetas mais evoluídos terão a permissão expressa de Jesus para se nos
apresentarem abertamente, colaborando conosco e oferecendo-nos tecnologias
novas, até então inimagináveis ao nosso atual estágio de desenvolvimento
científi co; haveremos de fabricar aparelhos que nos facilitarão o contato com
as esferas desencarnadas, possibilitando a nossa saudosa conversa com os entes
queridos que já partiram para o além-túmulo; enfim estaríamos diante de um
mundo novo, uma nova Terra, uma gloriosa fase de espiritualização e beleza para
os destinos de nosso planeta.”
Foi então
que, fazendo às vezes de advogado do diabo, perguntei a ele: Chico, até agora
você tem me falado apenas da melhor hipótese, que é esta em que a humanidade
terrestre permaneceria em paz até o fim daquele período de 50 anos. Mas, e se
acontecer o caso das nações terrestres se lançarem a uma guerra nuclear?
“Ah! Geraldinho, caso a humanidade encarnada
decida seguir o infeliz caminho da III Guerra mundial, uma guerra nuclear de
consequências imprevisíveis e desastrosas, aí então a própria mãe Terra, sob os
auspícios da Vida Maior, reagirá com violência imprevista pelos nossos
homens de ciência. O homem começaria a III Guerra, mas quem iria terminá-la
seriam as forças telúricas da natureza, da própria Terra cansada dos desmandos
humanos, e seríamos defrontados então com terremotos gigantescos; maremotos e
ondas (tsunamis) consequentes; veríamos a explosão de vulcões há muito
extintos; enfrentaríamos degelos arrasadores que avassalariam os polos do globo
com trágicos resultados para as zonas costeiras, devido à elevação dos mares;
e, neste caso, as cinzas vulcânicas associadas às irradiações nucleares
nefastas acabariam por tornar totalmente inabitável todo o Hemisfério Norte de
nosso globo terrestre.”
O que aconteceria especificamente com o Brasil?
Em certa
ocasião, Geraldo Lemos Neto, fundador da Casa de Chico Xavier, de Pedro
Leopoldo (MG), fez essa mesma pergunta a Chico Xavier.
Segundo o médium, “em todas as duas
situações, o Brasil cumprirá o seu papel no grande processo de espiritualização
planetária. Na melhor das hipóteses, nossa nação crescerá em importância
sociocultural, política e econômica perante a comunidade das nações. Não só seremos
o celeiro alimentício e de matérias-primas para o mundo, como também a grande
fonte energética com o descobrimento de enormes reservas petrolíferas que farão
da Petrobras uma das maiores empresas do mundo.” E prosseguiu Chico: “O Brasil crescerá a passos largos e ocupará
importante papel no cenário global, isso terá como consequência a elevação da
cultura brasileira ao cenário internacional e, a reboque, os livros do
Espiritismo Cristão, que aqui tiveram solo fértil no seu desenvolvimento,
atingirão o interesse das outras nações também. Agora, caso ocorra a pior
hipótese, com o Hemisfério Norte do planeta tornando-se inabitável, grandes fluxos
migratórios se formariam então para o Hemisfério Sul, onde se situa o Brasil,
que então seria chamado mais diretamente a desempenhar o seu papel de Pátria do
Evangelho, exemplificando o amor e a renúncia, o perdão e a compreensão
espiritual perante os povos migrantes. A Nova Era da Terra, neste caso,
demoraria mais tempo para chegar com todo seu esplendor de conquistas científicas
e morais, porque seria necessário mais um longo período de reconstrução de nossas
nações e sociedades, forçadas a se reorganizarem em seus fundamentos mais
básicos.”
FE –
Segundo Chico Xavier, esses fluxos migratórios seriam pacíficos?
Geraldinho - Infelizmente não.
Segundo Chico me revelou, o que restasse da ONU acabaria por decidir a invasão
das nações do Hemisfério Sul, incluindo-se aí obviamente o Brasil e o restante
da América do Sul, a Austrália e o sul da África, a fim de que nossas nações
fossem ocupadas militarmente e divididas entre os sobreviventes do holocausto
no Hemisfério Norte. Aí é que nós, brasileiros, iríamos ser chamados a
exemplificar a verdadeira fraternidade cristã, entendendo que nossos irmãos do
Norte, embora invasores a “mano militare”, não deixariam de estar
sobrecarregados e aflitos com as consequências nefastas da guerra e das
hecatombes telúricas, e, portanto, ainda assim, devendo ser considerados nossos
irmãos do caminho, necessitados de apoio e arrimo, compreensão e amor. Neste
ponto da conversa, Chico fez uma pausa na narrativa e completou: “Nosso
Brasil como o conhecemos hoje será então desfigurado e dividido em quatro
nações distintas. Somente uma quarta parte de nosso território permanecerá
conosco e aos brasileiros restarão apenas os Estados do Sudeste
somados a Goiás e ao Distrito Federal. Os norte-americanos, canadenses e mexicanos ocuparão os Estados da
Região Norte do País, em sintonia com a Colômbia e a Venezuela. Os europeus
virão ocupar os Estados da Região Sul do Brasil unindo-os ao Uruguai, à Argentina
e ao Chile. Os asiáticos, notadamente chineses, japoneses e coreanos, virão
ocupar o nosso Centro-Oeste, em conexão com o Paraguai, a Bolívia e o Peru. E,
por fim, os Estados do Nordeste brasileiro serão ocupados pelos russos e povos
eslavos. Nós não podemos nos esquecer de que todo esse intrincado processo tem
a sua ascendência espiritual e somos forçados a reconhecer que temos muito que
aprender com os povos invasores. Vejamos, por exemplo: os norte-americanos
podem nos ensinar o respeito às leis, o amor ao direito, à ciência e ao trabalho.
Os europeus, de uma forma geral, poderão nos trazer o amor à filosofia, à
música erudita, à educação, à história e à cultura.
Os asiáticos poderão incorporar à nossa gente suas mais altas noções de
respeito ao dever, à disciplina, à honra, aos anciãos e às tradições milenares.
E, então, por fim, nós brasileiros, ofertaremos a eles, nossos irmãos na carne,
os mais altos valores de espiritualidade que, mercê de Deus, entesouramos no
coração fraterno e amigo de nossa gente simples e humilde, essa gente boa que
reencarnou na grande nação brasileira para dar cumprimento aos desígnios de
Deus e demonstrar a todos os povos do planeta a fé na Vida Superior,
testemunhando a continuidade da vida além-túmulo e o exercício sereno e nobre da
mediunidade com Jesus.”
FE – O Brasil, embora sofrendo o impacto moral dessa ocupação estrangeira,
estaria imune aos movimentos telúricos da Terra?
Geraldinho – Infelizmente, não.
Segundo Chico Xavier, o Brasil não terá privilégios e sofrerá também os efeitos
de terremotos e tsunamis, notadamente
nas zonas costeiras. Acontece que, de acordo com o médium, o impacto por
aqui será bem menor se comparado com o que sobrevirá no Hemisfério Norte do
planeta.
FE – Por tudo que se depreende da fala de Chico Xavier, você também crê que a
ida do homem à Lua, em julho de 1969, tenha precipitado de certa forma a
preocupação com as conquistas científicas dos humanos, que poderiam colocar em
risco o equilíbrio do Sistema Solar?
Geraldinho – Sim, creio que a
revelação de Chico Xavier a respeito traz, nas entrelinhas, essa preocupação
celeste quanto às possíveis interferências dos humanos terráqueos nos destinos
do equilíbrio planetário em nosso Sistema Solar. Pelo que Chico Xavier falou
alguns dos seres angélicos de outros orbes planetários não estariam dispostos a
nos dar mais este prazo de 50 anos, que vencerá daqui a apenas oito anos,
temerosos talvez de nossas nefastas e perniciosas influências. Essa última hora
bem que poderia ser por nós considerada como a última bênção misericordiosa de Jesus
Cristo em nosso favor, uma vez que, pela explicação de Chico Xavier, foi ele, Nosso Senhor, quem advogou em favor de
nossa causa, ainda uma vez mais.
FE – A reunião da comunidade celeste teria decidido algo mais, segundo a
exposição de Chico Xavier?
Geraldinho – Sim. Outra decisão dos
benfeitores espirituais da Vida Maior foi a que determinou que, após o alvorecer
do ano 2000 da Era Cristã, os espíritos empedernidos no mal e na ignorância não
mais receberiam a permissão para reencarnar na face da Terra. Reencarnar aqui,
a partir dessa data, equivaleria a um valioso prêmio justo, destinado apenas
aos espíritos mais fortes e preparados, que souberam amealhar, no transcurso de
múltiplas reencarnações, conquistas espirituais relevantes como a mansidão, a
brandura, o amor à paz e à concórdia fraternal entre povos e nações. Insere-se dentro dessa programação de
ordem superior à própria reencarnação do mentor espiritual de Chico Xavier, o
espírito Emmanuel, que, de fato, veio a renascer, segundo Chico informou a
variados amigos mais próximos, exatamente no ano 2000. Certamente,
Emmanuel, reencarnado aqui no coração do Brasil, haverá de desempenhar significativo
papel na evolução espiritual de nosso orbe.
Todos os demais espíritos, recalcitrantes no mal, seriam então, a partir de
2000, encaminhados forçosamente à reencarnação em mundos mais atrasados, de
expiações e de provas aspérrimas, ou mesmo em mundos primitivos, vivenciando
ainda o estágio do homem das cavernas, para poderem purgar os seus desmandos e
a sua insubmissão aos desígnios superiores. Chico Xavier tinha conhecimento desses mundos para onde os espíritos
renitentes estariam sendo degredados. Segundo ele, o maior desses planetas
se chamaria Kírom ou Quírom.
FE –
Praticamente só nos restam oito anos pela frente. Emmanuel fala na entrevista
da década de 1950, já publicada nestas páginas, que é urgente a transformação
moral da humanidade. Qual deve ser a nossa conduta frente a revelações tão
assustadoras e ao conselho do mentor?
Geraldinho – Então, caríssima
Marlene, a última hora está de fato aí demonstrada. Basta termos “olhos de ver
e ouvidos de ouvir”, segundo a assertiva de Jesus. É a nossa última chance, é a
última hora... Não há mais tempo para o materialismo. Não há mais tempo para
ilusões ou enganos imediatistas.
Ou seguiremos com a Luz que efetivamente buscarmos, ou nos afundaremos nas
sombras de nossa própria ignorância. Que será de nós? A resposta está em nosso
livre-arbítrio, individual e coletivo.
É a nossa escolha de hoje que vai gerar o nosso destino. Poderemos optar pelo
melhor caminho, o da fraternidade, da sabedoria e do amor, e a regeneração chegará
para nós de forma brilhante a partir de 2019; ou poderemos simplesmente
escolher o caminho do sofrimento e da dor e, neste caso infeliz, teremos um
longo período de reconstrução que poderá durar mais de mil anos, segundo Chico
Xavier.
Entretanto, sejamos otimistas. Lembremo-nos que deste período de 50 anos já
se passaram 42 anos em que as nações mais desenvolvidas e responsáveis do planeta
conseguiram se suportar umas às outras sem se lançarem a uma guerra de
extermínio nuclear.
Essa era a pré-condição imposta por Jesus. Até aqui seguimos bem, embora entre
trancos e barrancos. Falta-nos hoje apenas o percurso da última milha, os últimos
oito anos deste período de exceção e misericórdia do Altíssimo. Oxalá
prossigamos na melhor companhia!
Como poderemos facilmente concluir, tudo dependerá, em última análise, de
nossas próprias escolhas, enquanto entidades individuais ou coletivas, para
nosso progresso e ascensão espiritual. É o “A cada um será dado segundo as suas
próprias obras!” que o Cristo nos ensinou.
Não
estamos entregues à fatalidade nem predeterminados ao sofrimento. Estamos
diante de uma encruzilhada do destino coletivo que nos une à nossa casa
planetária, aqui na Terra.
Temos diante de nós dois caminhos a seguir. O caminho do amor e da sabedoria
nos levará a mais rápida ascensão espiritual coletiva. O caminho do ódio e da
ignorância acarretar-nos-á mais amplo dispêndio de séculos na reconstrução
material e espiritual de nossas coletividades. Tudo virá de acordo com nossas
escolhas de agora, individuais e coletivas. Oremos muito para que os
Benfeitores da Vida Maior continuem a nos ajudar e incentivar a seguir pelo
Caminho da Verdade e da Vida. O próprio espírito Emmanuel, através de Chico
Xavier, respondendo a uma entrevista já publicada em livro nos diz que as profecias são reveladas aos homens para não
serem cumpridas. São na realidade um grande aviso espiritual para que nos
melhoremos e afastemos de nós a hipótese do pior caminho.
Compartilho com os leitores da Folha Espírita mensagem de nosso benfeitor
espiritual Theophorus, psicografada por nosso intermédio, na noite de 14 de agosto
de 2006 em reunião pública no Centro Espírita Luz, Amor e Caridade, de Belo
Horizonte (MG). Com o título A Terra da Promissão, seu conteúdo versa
exatamente sobre o tema desta entrevista.
A Terra da Promissão
Irmãos,
Na abertura do Capítulo IX de O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan
Kardec, com muita propriedade, escolheu a frase inesquecível de Nosso Senhor
Jesus Cristo: “Bem-aventurados os mansos,
porque eles herdarão a terra!”
Por
muitos séculos, a frase augusta do divino Mestre restou não compreendida pela
coletividade cristã na face terrestre. Afinal, que terra prometida é essa a que
se refere o Cristo, reservando-a aos brandos de coração e aos humildes do
espírito?
Não obstante o aspecto profundo, muitas vezes atribuindo às palavras iluminadas
de Jesus de Nazaré o sentido figurado, em que muitos estudiosos da letra cristã
consideraram essa terra sob o significado espiritual da terra simbólica da paz
reinante nos corações dos justos, forçoso é reconhecermos que o real alcance da
promessa do Cristo a esse respeito vai mais longe. Os mundos, estâncias de
trabalho e aperfeiçoamento que enxameiam a colmeia universal da Criação divina,
também progridem espiritualmente, galgando novos postos de serviço como
educandários valiosos dos espíritos de suas humanidades correlatas, em contínuo
processo de ascensão. À medida que avançam as noções superiores do espírito
encarnado, levantando o próprio olhar para as realidades da vida imperecível,
soa o clarim de uma nova era para as coletividades humanas sedentas de paz e de
progresso.
É chegado o momento de novo degrau evolutivo para a casa planetária a que
chamamos Terra. O prazo de 20 séculos da mensagem espiritual do Mestre
inesquecível, desde sua passagem renovadora às margens do mar da Galileia,
chegará no próximo ano de 2030.
Desde o
advento do novo século XXI, por determinação superior, apenas têm acesso à
porta da reencarnação os espíritos que atingiram em suas conquistas espirituais
a mansidão, a brandura e a humildade. Aqueles que não souberam adquirir esses
patrimônios morais na contabilidade de seus créditos pessoais, no transcurso de
suas sucessivas reencarnações em 20 séculos de vida cristã na face da Terra,
serão, como já estão sendo, conduzidos a mundos de expiação e provas que se
lhes afinem com as tendências inferiores e infelizes. Os bons alunos, que se
têm esforçado por domar as suas más tendências, reajustando-se-lhes os corações
em sintonia com o amor universal e a sabedoria de todos os tempos, são estes
que o divino Mestre apelida de brandos e humildes, mansos e pacíficos, que hão
de herdar a nova Terra. Muitos deles já estão entre vós, apresentando-se com a
infância
natural de seus primeiros anos de crianças terrestres. À medida que forem
chegando à juventude e à madureza, contudo, assumirão cada vez mais o relevante
papel para o qual foram chamados na sociedade terrestre, o que imprimirá
vigorosa transformação no ambiente conturbado que ainda vos envolve o cotidiano.
Aproxima-se a fase final desta transição que haverá de elevar a Terra à
condição de “mundo regenerado” para a qual se destina. Este período final será
justamente aquele entre o centésimo aniversário do nascimento do apóstolo
consolador Chico Xavier, a comemorar-se no próximo ano de 2010, em 2 de abril,
e o aniversário do bicentenário do advento do Consolador prometido pelo Cristo,
a comemorar-se no futuro ano de 2057, mais precisamente no dia 18 de abril.
Até lá ainda experimentareis os estertores da vida sombria dos sentimentos
inferiores que ainda vos circundam a existência, fadada, invariavelmente, a ser
varrida da nova Terra pela presença da Luz. Estejamos, pois, confiantes que
Jesus, nosso divino Mestre, está no leme de nossa embarcação planetária,
conduzindo-a ao porto seguro da paz e da esperança, da alegria e do amor, que
haverá de nos irmanar, uns aos outros, como genuínos herdeiros
dessa nova humanidade. Irmãos, amigos queridos e companheiros de
jornada, façamos, pois, nossa parte para merecê-la!
Theophorus
1 - Mateus, 5: 5.
(Mensagem psicografada em reunião pública no Centro
Espírita Luz, Amor e Caridade, na noite de14 de agosto de 2006, por Geraldo
Lemos Neto)